
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 2 milhões de casos de dengue em 2024, representando um aumento superior a 300% em comparação ao mesmo período de 2023. Esses números acendem um alerta crucial, especialmente para pacientes em tratamento contra o câncer.
A dengue, assim como a zika e a chikungunya, todas transmitidas pelo Aedes aegypti, podem interferir significativamente no tratamento oncológico, podendo atrasar, adiar ou até mesmo interromper temporariamente sessões de quimioterapia e/ou radioterapia. Além disso, os pacientes com câncer enfrentam um risco maior de desenvolver dengue grave. Esse risco é ainda mais elevado em pacientes com mais de 60 anos, que também possuem comorbidades como diabetes, hipertensão arterial, cardiopatia, doença renal ou pulmonar crônica.]
A vacina da dengue é contraindicada em pacientes em quimioterapia, destacando a importância reforçada das medidas protetivas. É fundamental que os pacientes oncológicos e suas famílias estejam cientes desses riscos e tomem medidas preventivas rigorosas para evitar a picada do mosquito transmissor, além de manterem um diálogo constante com suas equipes médicas para garantir um acompanhamento adequado durante o tratamento.
IOOC – Instituto de Oncologia do Oeste Catarinense
Responsável Técnico: Dr. André Moreno
Oncologista Clínico CRM/SC 13045 | RQE 10778
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