Instituto de Oncologia do Oeste Catarinense – iOOC

Terapia Alvo

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A Terapia Alvo é um tipo de tratamento sistêmico que utiliza medicamentos que atacam especificamente, ou ao menos preferencialmente, em determinados elementos encontrados na superfície ou no interior de algumas células cancerosas. 
Cada tipo de terapia alvo funciona de uma maneira diferente, mas de modo geral, alteram a forma como uma célula cancerígena cresce, se divide, se auto repara, ou como interage com outras células. 
Os medicamentos alvo moleculares também podem ser utilizados de forma isolada ou em combinação com outras formas terapêuticas.

ESTRUTURA

Para bem acolher

Localizados no Edifício Lázio Executivo, centro de Chapecó, contamos com uma ampla e acolhedora recepção; nossos consultórios são estruturados em conceito humanizado, e nossa sala de tratamento possui uma linda e relaxante vista para a cidade.

Orientações sobre os tratamentos realizados no iOOC

Como é realizado? Após a consulta médica, seu tratamento será marcado e você receberá do enfermeiro da central de quimioterapia orientações sobre o seu tratamento, de acordo com a prescrição médica e conforme medicação a ser aplicada. O tratamento, que será administrado por profissionais capacitados da equipe de enfermagem e farmacêutico, poderá ser feito das seguintes maneiras:

Domiciliar – O cliente leva o medicamento para sua residência

Ambulatorial – O cliente vem de sua residência para receber o tratamento e retorna para casa no mesmo dia ou turno.

Internado – O cliente é hospitalizado durante todo o período do tratamento.

Como é administrado? Pode ser realizado das seguintes formas:

Via oral (pela boca) – São remédios em forma de comprimidos, cápsulas ou líquidos que você pode tomar em casa.

Intravenosa (pela veia) – A medicação é aplicada na veia na forma de injeções com seringas ou dentro do soro.

intramuscular (pelo músculo) – A medicação é aplicada por meio de injeções no músculo.

subcutânea (abaixo da pele) – A medicação é aplicada por meio de injeção no tecido gorduroso logo abaixo da pele.

Intratecal (pela espinha dorsal) – É pouco comum, sendo aplicada no líquor (líquido da espinha), administrada pelo médico, em uma sala própria ou no centro cirúrgico.

tópica (sobre a pele) – O medicamento, que pode ser líquido ou pomada, é aplicado na pele.

Cancêr
o que é
e como
ele surge?

Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que tem em comum o crescimento descontrolado e desordenado de células.

Primeiro precisamos explicar que nosso corpo é formado por tecidos e os tecidos são formados de células. As células são as menores unidades que constituem o nosso corpo. Para facilitar sua compreensão, vamos imaginar nosso corpo como uma casa, onde os tijolos são as nossas células, as paredes são os tecidos que formam os órgãos e os cômodos são os órgãos.

A todo momento, existem células no nosso corpo se dividindo e formando novas células. Esse processo é controlado por complexos mecanismo da própria célula, para garantir que as essas células geradas sejam saudáveis e funcionais.

O câncer surge quando ocorrem erros (mutações) durante esse processo de divisão, e os mecanismo de controle falham, gerando células defeituosas. Essas células defeituosas não realizam mais a função que deveriam e crescem rápida e descontroladamente formando um amontoado de células que compromete a função do órgão. Essas células defeituosas, também podem invadir tecidos de outros órgãos que estão próximos ou entrar no sangue ou sistema linfático e viajar a outro órgão distante, onde continuam crescendo e alterando a função desse outro órgão. A esse processo damos o nome de metástase.

Efeitos
Colaterais (Reações Adversas)

Os remédios usados para combater as células do câncer também podem destruir algumas células saudáveis do nosso organismo. As mais afetadas são as do sangue, como os glóbulos brancos, que defendem nosso organismo de infecções, os glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio para todas as partes do nosso corpo, e as plaquetas, que atuam na coagulação do sangue. Outras células afetadas também são as células da pele, da boca, estomago e do intestino. É em função disso que você pode apresentar reações adversas ao tratamento.

Queda do cabelo: A queda do cabelo pode ser total ou parcial e se dá geralmente entre o 14º a 21º dia após início do tratamento. Alguns pacientes nessa fase preferem cortar o cabelo antes dele cair. Outros, preferem esperar que ele caia para, então, tomar a decisão de cortar e/ou usar bonés, lenços chapéus ou perucas. Não se preocupe, pois, este efeito é temporário e reversível e logo o cabelo voltará a crescer após o término da quimioterapia (lembrando que nem todo tratamento provocará queda do cabelo).

Prisão de ventre: Ocorre quando há dificuldade de evacuar e/ ou quando há retenção de fezes por vários dias (menos de três evacuações por semana). Recomenda-se:

• optar por alimentos ricos em fibras como: laranja, mamão, ameixa, uva, vegetais e cereais integrais, psyllim, chia, linhaça;

• beber mais líquidos (água, água de coco, sucos naturais);

• realizar alguns exercícios físicos leves como, por exemplo, caminhar;

• estabelecer um horário regular para evacuar. Caso a prisão de ventre persista, comunique o médico ou a nutricionista do instituto.

Diarreia: Ocorre quando há alterações no volume, frequência (mais que três vezes por dia) e consistência das fezes. Alguns remédios podem causar diarreia em maior ou menor intensidade. Recomenda-se:

• dar preferência aos alimentos gelados, líquidos e pastosos;

• dar preferência a alimentos sem gorduras e condimentos como: arroz, batata, cenoura, banana, maçã, goiaba, frango;

• beber pelo menos dois litros de líquido (água, água de coco, sucos naturais, chás) por dia.

Caso persista a diarreia por mais de dois dias, comunique o médico ou a nutricionista do instituto.

Alteração na coloração da urina: os restos tóxicos do tratamento podem ser eliminados do seu corpo através pela urina. Por isso, a cor pode mudar de acordo com a medicação utilizada, podendo ficar mais escura, concentrada e com cheiro mais forte. Por esse motivo, é extremamente importante o consumo de pelo menos 2 litros de água por dia para que esses restos tóxicos sejam eliminados mais fácil e rapidamente.

Feridas na boca: A quimioterapia pode provocar o aparecimento de feridas parecidas com aftas na boca, estômago e intestino. Recomenda-se:

• inspecionar diariamente a boca;

• manter a boca sempre limpa, principalmente após as refeições, utilizando escova de dentes com cerdas macias;

• caso apresente essas feridas, evitar alimentos ácidos, condimentados, de consistência dura e/ou quentes

• Chá de camomila, para tomar e para fazer bochecho. Enjoo e vômito: Alguns remédios utilizados produzem uma irritação nas paredes do estômago e intestino, causando enjoo e/ ou vômitos. Nesses casos, recomenda-se:

• tomar os remédios contra enjoos e vômitos conforme orientação médica e não somente quando apresentar os sintomas;

• evitar alimentos e carnes gordurosos e condimentados (como por exemplo a pimenta);

• alimentos frios ou em temperatura ambiente são bem tolerados (como por exemplo a gelatina);

• procurar se alimentar mais vezes por dia e em pequenas quantidades;

• procurar se alimentar em ambiente calmo e tranquilo e livre de odores;

• mastigar bem os alimentos;

• não realizar esforços físicos após as refeições.

• tomar muito liquido principalmente água, água de coco, água com limão natural espremido, chá de camomila, agua com chá de gengibre (gengibre raiz, não pó).

Inapetência: Importante respeitar esta inapetência, comer quando conseguir e o que conseguir, nos primeiros dias após o tratamento. O importante é não permanecer na inapetência, é normal pular uma refeição ou diminuir as quantidades, se persistir por 48 hrs, procure ajuda profissional para possível suplementação.

Alterações no paladar e olfato: Importante saber quais alimentos pioram o paladar e quais mantem o sabor, ser mais seletivo nas escolhas, respeitando a aceitação do paciente. Usar temperos caseiros com sabores mais fortes e picantes, o gengibre, alho, manjericão, entre outros temperos de horta são boas opções. Não usar temperos industrializados.

Alterações na produção de saliva (boca seca): Alguns tratamentos, em especial a radioterapia na região da boca e/ou pescoço levam a esse efeito. Nesses casos, recomenda-se:

• Gelo na boca, frutas congeladas, pedaços de gengibre na boca, aumentam a salivação.

Hiperpigmentação: Alguns remédios utilizados no tratamento quimioterápico podem causar escurecimento da pele quando exposta aos raios solares, principalmente nas dobras das articulações, nas unhas e no trajeto das veias. Recomenda-se:

• aplicar protetor solar fator 30 diariamente nas partes do corpo expostas, aplicar mesmo em dias nublados ou chuvosos;

• usar chapéu ou boné para proteger a face e a cabeça;

• manter a pele sempre hidratada usando cremes sem álcool e sem fragrância.

Anemia, leucopenia e trombocitopenia: Quando a quantidade de células sanguíneas diminui, podem aparecer sintomas como cansaço aos pequenos esforços, falta de ar, palidez, febre, infecções mais recorrentes, manchas avermelhadas e sangramentos. Recomenda-se:

• Em primeiro lugar, nessas situações, SEMPRE comunicar seu médico oncologista antes de qualquer coisa;

• evitar lugares fechados, sem ventilação e com aglomeração de pessoas;

• manter boa higiene corporal e bucal;

• inspecionar regularmente a pele, a boca, o ouvido e o nariz à procura de alguma lesão e/ou manchas;

• proteger a pele de ferimentos ao se depilar, barbear, cortar as unhas e não espremer cravos e espinhas;

• procurar ter um bom sono e repouso;

• manter uma dieta saudável, rica em legumes, verduras, frutas, cereais (procure comer estes produtos da época, principalmente as frutas). Diminuir os carboidratos (pães, massas, bolos, bolachas, alimentos ricos em farinhas brancas) e aumentar as proteínas (frango, peixe, ovos, feijões, ervilha, grão de bico), gorduras boas como manteiga ghee, gordura de coco, banha de porco (boa procedência), abacate, nozes, amendoim.

• medir a temperatura sempre que perceber qualquer alteração;

• não faça uso de vacinas (campanhas ou regulares) sem a autorização do seu médico;

• sempre que possível tente se exercitar de forma moderada (30 min/dia).

• se apresentar temperatura igual ou superior a 37,8ºC; entre em contato com seu médico;

• se apresentar sangramentos; fora do normal, entre em contato com seu médico;

Dores ou “formigamento” nas mãos e/ou pés: Alguns medicamentos podem provocar dores articulares, musculares ou sensação de amortecimento nas mãos e /ou pés. Comunique seu médico tão logo sentir essas alterações. Muitas delas, podem ter caráter progressivo e algumas vezes irreversíveis caso seja abordada de maneira precoce.

Orientações sobre medicamentos

Como outros medicamentos podem atrapalhar o efeito do seu tratamento, você deve informar ao seu médico e para a farmacêutica sobre os medicamentos que você usa (por exemplo: dipirona, dose: 500mg 1 vez ao dia) e questionar se deve mantê-los ou suspendê-los durante o período de quimioterapia.

Nunca pare ou inicie um medicamento sem antes conversar com seu médico e farmacêutica.

Nunca diminua e nem aumente a dose do seu medicamento sem conhecimento do seu médico. Além de perigoso, seu tratamento pode não alcançar os efeitos esperados.

Você deve informar também se faz tratamentos alternativos, uso de chás, “xaropadas”. Pois esses tratamentos também podem interferir com alguns tratamentos para o câncer ou podem causar lesões em órgãos como fígado e rins. Para exemplificar, podemos citar a Erva de São João, que interfere com muitos medicamentos e a fruta Grapefruit (laranja com polpa vermelha).

Caso você precise de consulta médica fora do Instituto de Oncologia, informe ao médico que já está em tratamento aqui e sobre os remédios que estiver fazendo uso. Avise também ao

seu médico do iOOC sobre a consulta externa.

Onde devem ser guardados os medicamentos?

Deixe seu medicamento sempre dentro da embalagem original. Isso é importante porque ajuda a protegê-lo e facilita sua identificação em caso de você tomar mais de um tipo.

Você deve observar na embalagem que temperatura o fabricante recomenda que ele seja guardado. Normalmente a orientação é de manter em local seco e fresco, protegido da luz em temperatura entre 15ºC e 30ºC. Na nossa região, conforme a época do ano, podemos ter temperaturas abaixo de 15ºC e acima de 30ºC. Por isso, você deve procurar um local que garanta a temperatura correta e ao mesmo tempo que facilite sua visualização e uso. Você também pode guardar seus medicamentos em caixas de isopor ou embalagens térmicas.

É preciso cuidar da temperatura porque temperaturas abaixo ou acima do recomendado podem provocar alterações no medicamento e assim ele não vai funcionar como deveria. Ou seja, você toma o medicamento, mas é como se não tomasse.

Sabemos que não podemos contar só com a nossa memória para lembrar de tomar os medicamentos, ainda mais se não tínhamos a necessidade de tomá-los antes. Por isso, em cada atendimento será fornecido um diário individualizado de acordo com sua medicação para preencher, com cada dose que tomar e anotar reações adversas se você sentir algo estranho que não sentia antes.

A farmacêutica também orientará sobre os locais mais adequados para armazenar os medicamentos bem como sobre os melhores horários e dias para você tomar o medicamento.

Descartando corretamente as embalagens vazias dos medicamentos

A embalagem que estava em contato direto com o medicamento deve ser descartada em farmácias privadas, na farmácia da unidade básica de saúde ou no próprio Instituto de Oncologia. Nesses locais será dado o destino adequado.

As embalagens externas (caixas de papel) podem ser descartadas em lixo reciclável.

Orientações nutricionais

Alimentação é de extrema importância em todas as fases da nossa vida, durante o tratamento não é diferente. Alimentar se adequadamente em relação a qualidade, quantidade e variedade, faz parte do tratamento, é tão importante quanto os medicamentos, já dizia Hipocrates 400 a. C. “faça do seu alimento seu medicamento”.

Além disso, durante o tratamento oncológico, podem ocorrer alterações fisiológicas bem como efeitos adversos. Uma boa orientação nutricional (vide acima no item “efeitos colaterais”) auxilia muito para evita-las, reduzir a intensidade e, uma vez instaladas, na mais rápida recuperação.

Lembre se, cada paciente é único e precisa ser orientado de forma única. Essas orientações serão dadas pela nutricionista do iOOC.

Saúde
mental

Quando uma pessoa recebe diagnóstico de câncer, surgem diversos medos e incertezas. A angústia e a ansiedade acabam tomando conta devido à imensa quantidade de pensamentos e inseguranças sobre o momento e isso causa um grande impacto na saúde mental.

A saúde mental, por sua vez, além de ser uma das áreas mais influenciadas ao recebermos um diagnóstico assim, é também uma das áreas que, quando bem cuidadas, vão influenciar na forma como cada um passará e vivenciará este processo impactando significativamente no resultado do tratamento.

Estudos indicam que pessoas que estão atentas ao que está acontecendo ao redor delas durante esses momentos, costumam ter resultados mais positivos ao final do tratamento, já que o seu envolvimento com o processo muda, fazendo com que a pessoa também se sinta responsabilizada pelo seu bem-estar.

O que e como fazer?

É extremamente necessário tentar ser realista, não ficar imaginando muitas coisas que podem causar angústia e ansiedade, olhar para o que está acontecendo e então, a partir disso, decidir o que se pretende fazer. Sabemos que não é fácil, por isso é importante falar sobre os seus sentimentos, converse sobre o que você está sentindo, expresse as suas emoções, medos e ansiedades – a saúde mental também passa por conversas com pessoas próximas, queridas e profissionais competentes para tal. Por isso, tente manter um convívio social ativo, dentro das suas possibilidades; além de contar com a psicóloga do iOOC sempre que precisar.

Na medida que for possível e que você se sentir confortável, busque entender o que está acontecendo: tente ficar a par de como será o tratamento, em que parte do corpo está o problema, etc. (aqui é importante lembrar que toda informação que você for buscar deve ser de uma fonte segura, evite buscar informações na internet). Não se force a fazer este movimento se for muito pesado e difícil para você;

Busque ter atitudes positivas: tente estar com pessoas e ambientes que você se sente confortável, cuide da sua alimentação, tenha momentos de descanso e cuide do seu sono, não se esforce mais do que deve e pode para atividades do dia a dia, tente ter contato com a natureza, busque olhar para coisas bonitas, tente encarar o dia a dia de forma mais leve e positiva, com bom humor, busque fazer coisas que lhe dão prazer e permita-se estes momentos. Estas são atitudes que lhe ajudarão a sentir-se menos ansioso (a) e angustiado (a);

Mesmo que o desânimo não seja tão significativo, é muito importante que um acompanhamento psicológico seja realizado. Dessa forma, além do apoio da família e de amigos, um especialista estará presente para ajudar a lidar com as emoções que possam surgir e encarar esta fase com menos prejuízos para a sua saúde física e mental. Escute e valorize as suas emoções para se permitir uma vida mais tranquila, livre e verdadeira.

Muitas vezes a saúde mental pode acabar sendo esquecida no meio de todos esses problemas, mas saiba que é um ponto muito importante para ser tratado. Respire fundo, aceite o momento e foque naquilo que precisa ser feito. Com a saúde mental em dia, o seu tratamento será muito mais eficaz.

Dicas gerais

– Se você sentia algo “ruim” (como dor, por exemplo) antes de iniciar o tratamento e agora você não está sentindo mais nada, não significa que o tratamento deva ser suspenso. Significa que você está respondendo bem ao tratamento. O seu médico é que indicará o momento em que esse tratamento deverá parar. Essa decisão está relacionada às características de sua doença.

– Ao sentir-se angustiado, converse com seu médico e/ou enfermeiro e/ou farmacêutica e/ou psicóloga do instituto de oncologia sobre seus sentimentos, estamos todos aqui para lhe ajudar; não se sinta só!

– É aconselhável evitar o consumo de bebidas alcóolicas durante o tratamento quimioterápico.

– Não esprema cravos, espinhas e “furúnculos”;

– Sempre que possível, utilize filtro solar;

– Cuidado ao se depilar (para não ferir a pele);

– Evite usar lâminas de barbear. Caso não seja possível, utilize sempre lâminas novas;

– Hidrate a pele diariamente (com hidratantes sem álcool ou perfumes);

– Evite aglomerações e locais de pouca ventilação;

– Certifique-se das condições de higiene e do preparo dos seus alimentos;

– Não use supositório sem orientação médica;

– Evite andar descalço;

– Sempre que possível tente se exercitar de forma moderada (30 min/dia) e ao ar livre;

– O câncer não é contagioso. Você não precisa se isolar e não precisa separar objetos de uso comum; – Caso precise realizar tratamentos odontológicos, converse antes com seu médico, sobre necessidade de cuidados especiais;

– A quimioterapia não interfere necessariamente com as atividades sexuais. Essas atividades podem ser mantidas normalmente. Porém, a quimioterapia pode causar efeitos indesejáveis, como a menopausa precoce nas mulheres e andropausa nos homens, levando a disfunções sexuais, ondas de calor, ressecamento vaginal e perda do interesse sexual. Caso você esteja em idade reprodutiva e deseja ter filhos, aconselhe-se com o seu médico para que ele oriente sobre os métodos de concepção.

– A camisinha deve ser utilizada sempre durante as relações sexuais, uma vez que a gravidez deve ser evitada durante o tratamento quimioterápico, pois os remédios podem causar má formação do bebê. Consulte o seu médico quanto ao melhor método contraceptivo a ser usado durante seu tratamento. O preservativo serve ainda para proteger o casal caso ocorra eliminação de quimioterapia no sêmen ou secreção vaginal. Além disso, ele pode prevenir infecções caso estejam no período de baixa imunidade.

– A menstruação pode apresentar alterações. O fluxo menstrual pode aumentar, diminuir ou parar completamente. Após o término da quimioterapia, o ciclo menstrual geralmente retorna ao normal. Caso não aconteça, fale com seu médico.

Como se preparar para as consultas

– Trazer receitas dos medicamentos em uso ou anotar nomes, doses e como toma.

– Trazer exames solicitados e/ou realizados.

– Escreva suas dúvidas em um papel e traga para a consulta.

Perguntas que somente seu médico pode responder:

– Se o seu caso é benigno ou maligno;

– Qual é o estágio (grau de comprometimento do seu corpo) da doença;

– Que tipo de tratamento e a sequência deles será a mais adequada

– Quantas vezes precisará fazer o tratamento;

– Se fará algum outro tratamento associado;

– Quais as vantagens e desvantagens de fazer o tratamento;

– Se você pode continuar trabalhando;

– Se existe necessidade de mudanças nas suas atividades diárias.

Direitos do paciente com câncer

Alguns direitos são garantidos por lei ao paciente oncológico, como:

  1. Auxílio por incapacidade temporária;
  2. Tratamento fora de domicílio;
  3. Saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
  4. Saque do PIS/PASEP;
  5. Isenção do imposto de renda na aposentadoria;
  6. Quitação de financiamento de imóvel pelo sistema financeiro de habitação (quando for considerado inapto para o trabalho e que a incapacidade seja decorrente de doença desenvolvida após a compra do imóvel);
  7. Compra de veículos adaptados;
  8. Isenção de IPI;
  9. Isenção do IPVA;
  10. Cirurgia de reconstrução da mama;
  11. Prioridade no andamento de solicitações judiciais;
  12. Aposentadoria por incapacidade permanente (quando considerado incapaz para o trabalho);
  13. Acréscimo de 25% na aposentadoria por invalidez quando o paciente precisar de cuidados constantes de outra pessoa designado cuidador.

Entre em contato sempre que tiver alguma dúvida